A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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sábado, 5 de setembro de 2009

Só no futebol?

"Português levezinho
Verde na bola

Andam por aí muitas virgens ofendidas no seu orgulho pátrio por ver Liedson a jogar na Seleção. Já com Deco tinha havido o mesmo burburinho. Coisa única do futebol, supõe-se, já que as naturalizações de Nelson Évora e de Obikwelu não causaram o mesmo tipo de afrontamentos.

Houve um tempo em que os portugueses se espalharam pelo Mundo. Agora o Mundo devolve-nos a amabilidade e espalha-se pelo País. Ainda bem. E se o país tem essa mistura não vejo porque deveria ser imaculada a nossa Seleção. Mais: tendo em conta que a Nação em festa seguiu Scolari durante uns anos é um pouco ridículo que se arme em pura quando chega a vez dos jogadores.

Apenas dois reparos. O primeiro: a naturalização deve corresponder à vida dos jogadores e não deve ser apenas um negócio. É o caso de Liedson, que cumpre todos os critérios para pedir a nacionalidade. Se for apenas uma forma de comprar jogadores para as seleções trata-se de concorrência desleal com os países mais pobres e a utilização da lógica dos clubes nas seleções. Não é o caso.

O segundo: os jogadores não devem ter um tratamento especial em relação aos restantes cidadãos estrangeiros. Portugal precisa de bons jogadores, como precisa de bons artistas, bons engenheiros, bons empregados de mesa ou bons canalizadores. E se aqui vivem e querem continuar a viver, se é aqui que pagam impostos e é aqui que dão o melhor que têm, merecem tanto a nacionalidade portuguesa como Liedson. Não tem sido assim.

Uma seleção deve ser o retrato de um país e Liedson devia ser um símbolo da forma como tratamos quem aqui decide viver. Infelizmente não o é. Mas talvez o futebol seja uma boa maneira de começar derrubar-se algumas barreiras e preconceitos.


Autor: DANIEL OLIVEIRA
Data: Sexta-Feira, 4 Setembro de 2009 - 18:04"

Fonte:
www.record.pt
Link:
http://www.record.pt/noticia.aspx?id=e33eaddd-18ed-4f81-a4d6-266b9dc7850f&idCanal=00000124-0000-0000-0000-000000000124




PS: Cabe a nós, brasileiros, negros, ciganos, emigrantes, chineses compreender que somos todos seres humanos, e que se formos usar a consciência para lidar com a questão nada material tem dono, somos donos apenas dos nossos pensamentos, sentimentos e ações e tentar de forma pacífica fazer com que o outro conviva com as diferenças exteriores, e que todos temos a oportunidade de lhes mostrar o quanto ser gentil, honesto, educado... É elegante.
Cabe também a nós, nos colocarmos no lugar daquele que discrimina e compreender a imaturidade da nossa espécie, vivemos num mundo onde um pai abusa sexualmente de uma filha, pais matam os seus filhos, filhos matam os seus pais, enfim, estamos todos no mesmo barco.

Cabe a nós que percebemos e passamos pela experiência de ser discriminados, sairmos da posição de vítima, estar sempre vítima é dar poder ao outro e ao assumirmos uma posição madura passamos a compreender.
Reflita... A discriminação está ligada a inveja e a baixo auto estima.

3 comentários:

Renato Epifânio disse...

Falta de consciência lusófona...

Renata Figueiredo disse...

Bom dia! Renato.
Obrigada pelo comentário. Pelo estudo que tenho feito sobre este tema, muitos atos de violência, falta de respeito, dentre outros se devem a discrinação, materialização do preconceito.
Um abraço e Muitos bons dias!
Renata Figueiredo.

Rogério Maciel disse...

Falta do Espírito Universal de Portugal ... mas lá iremos , naturalmente .
Rogério