A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 6 de junho de 2009

TUDO POR CAUSA DE GOVERNOS CORRUPTOS... HÁ FOME, MENTIRA, HÁ IRA E O SANGUE EM VEZ DE NAS VEIAS CORRE NO CHÃO.

Por tudo que pensei que tinha e não era nada, depois que fiquei profundamente triste e vi que estava só, foi que eu compreendi que só sempre estive e nunca qualquer coisa tive.

E o que pensava ter e ostentava, mesmo que só para mim o exibisse não é já agora mesmo nada.

Tudo se apaga de repente, e o que desejo neste instante é só uma fresta no tempo ou no raio que os parta ou no inferno do juízo final, para ver o que sobrou da grande batalha cósmica, que destruiu todos os deuses de barro, falsos ídolos e os homens que sabem de tudo.

Pena sejam essas destruições só no meu desassossego!

Se bem que esses trastes sempre viveram de fantasia e de acordo com a crença de uns, e a burrice de outros.

Mas quando se deixa de ser “burro”, e isto é trágico, não se é mais nada.

Eu não posso dizer que sou “burro”, neste momento, mas também não sou mais nada do que pensava ser, quanto alimentava lembranças e alegrias de contentamentos de momentos passados.

Mas se por um lado sinto que não sou mesmo “burro”, por outro sei que não sou também nenhuma qualquer coisa, e nem até gente, apenas gente numa pessoa representada com identidade cidadã e até duvido que o esteja em condições de ir lá para fora interagir com outras pessoas.

Não sou nada.

E por não ser nada tanto faz ter ou não ter o que pendure ao pescoço para ostentar aos outros, se para mim tanto faz haver coisas ou não-coisas.

Mas eu sei que isto passa, e daqui a pouco, porque seja um ser psíquico, algo se faz em temperatura amena e de ânimo novo cumpre uma leve brisa.

Conquanto seja isso também parte do problema, pois estou cansado desse joguinho idiota de ser, saber, conhecer o que ninguém saiba o quê nessa ordem é, sabe, conhece e vai “novo debaixo do sol”.

Está aí uma coisa boa de lembrar, e esta frase (nada de novo debaixo do sol) de repente me veio á memória e Kunaton. E pelo que fez é alguém que valeu a pena ter existido.

Naturalmente que Ele não é o único! Ainda bem!

Bem, parece que estou saindo do processo “do projeto fundo do poço”.

Mas não tenho saudade de respirar com vontade.

E olhem que Respirar e um Eixo foi tudo quando busquei a vida inteira.

Respirar com arte e exercitar o Eixo de acordo com o sábio chinês que afirmava ser o verdadeiro Eixo a pena do ovo e a terceira pata da galinha.

E embora não tenha encontrado a galinha de três patas nem o ovo com penas sei que o eixo real aí se encontra.

2 comentários:

João de Castro Nunes disse...

Gosto sinceramente da sua originalíssima prosa, que sabe esculpir com a mesma destreza com que lavra ou entalha o tronco de madeira. Sinceramente, digo e repito. Tão bem maneja a pena como as goivas e os furmões. Gosto de lê-lo!

julio disse...

Partindo do Senhor, me sinto
honrado. "Obrigadíssimo"