O candidato às eleições presidenciais da Guiné-Bissau foi assassinado esta madrugada, na sua residência, por um grupo de homens fardados e armados, alegadamente militares enquanto o antigo ministro da Defesa, Hélder Proença foi morto a tiro na estrada.
A morte de Baciro Dabó aconteceu um dia antes de se iniciarem as campanhas eleitoriais para as presidenciais na Guiné, que acontecem a 28 de Junho. Baciro Dabó era considerado próximo de Nino Vieira, o antigo presidente que foi igualmente assassinado no dia 2 de Março deste ano.
A Direcção-Geral dos Serviços de Informação do Estado de Bissau, revelou, em comunicado, uma tentativa de golpe de Estado, liderada por Hélder Proença, antigo ministro guineense da Defesa e que na quinta-feira se teria deslocado de Dacar para a Guiné. Esta iniciativa deveria ser levada a cabo numa altura em que o primeiro-ministro de presidente da República guineenses não se encontravam no país.
No entanto, Proença foi igualmente morto a tiro na estrada esta madrugada. Além do antigo governante, um motorista e um segurança acabaram por ser igualmente assassinados.
De acordo com as autoridades, Baciro Dabó e Hélder Proença estariam envolvidos na tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau.
5 comentários:
Novas classificações políticas para o assassínio de quem quer que incomode militares guineenses pagos pelo narcotráfico: "execução de golpistas", "manutenção da regularidade democrática".
Grupo do crime organizado que governa boa parte do mundo.
Faça um poema...
O governo declarou que Dabó e Proença morreram porque resistiram à ordem de prisão.
Agora percebi... É pior a emenda que o soneto.
Acalme a ira
Enviar um comentário