INTRODUÇÃO AO LATIM
1. História: Das Origens ao Latim na Modernidade; Alfabeto, Pronúncia e Acentuação.
2. Nomes: Tema e Declinação.
3. Adjectivos; Numerais; Pronomes.
4. Verbos I: modos e flexão verbal.
5. Verbos II: voz passiva e linguagem perifrástica.
6. Advérbios; Conjunções; Preposições; Complementos Circunstanciais.
7. Frase I: Tipos de Frase; Orações Subordinadas I.
8. Frase II: Orações Subordinadas II.
9. Leitura assistida de breves trechos de Cícero e de Virgílio.
10. Leitura assistida de breves trechos de Séneca e de Santo Agostinho.
Ricardo Ventura, 10 sessões, a partir de 21 de Abril, às segundas (18h00-19h30)
Associação Agostinho da Silva, Rua do Jasmim, 11, 2º andar
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
domingo, 20 de abril de 2008
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5 comentários:
Ontem ouvi no telejornal que as missas em latim estão em voga no USA e as crianças aprendem as oraçoes católicas em latim. O importante é a fé e não a lingua em que se reza.
Então não há línguas sagradas, que transformam vibratoriamente o ser e a consciência, independentemente das crenças que se tem !?...
não sendo uma especialista digo que sim, há linguas sagradas q o fazem mas pq a fé está presente.Uma simples oração com fé em portugues pode conseguir o milagre q uma oração dita numa lingua sagrada mas sem fé não conseguirá.espero q outros opinem.
Ora aqui está um bom tema de debate.
Quanto aos americanos acho que a questão é um pouco mais simples. Sendo os EUA aquilo que nós sabemos, o seu povo, com o passar das décadas, creio que se deve sentir crescentemente desenraizado. Os EUA, como povo, em si próprios não são nada, eram sim o que os emigrantes eram, e, como me parece, os seus descendentes aos poucos vão-se esquecendo. Assim sendo coisas como o uso de Latim (ou outra qualquer coisa que remeta a um passado distante) tem um enorme apelo pois dá um sentimento de antiguidade, autoridade e tradição, dá um sentimento de pertença a algo maior que os ultrapassa temporalmente. No entanto, por tão bonito que isto possa parecer é no fundo uma abominação, a grande maioria do povo Americano só sabe ser tendo, possuindo, ele é a sua posse, quer esta posse seja uma coisa material ou intelectual. Usado o Latim esse povo pode tomar posse da sua antiguidade e sentir-se antigo, enchendo o vazio histórico que sente dentro de si.
Esta questão, como é óbvio, não é exclusiva dos EUA, está-se a tornar global. A falta de conhecimento sobre a sua própria tradição e cultura está a fazer com que os jovens procurem tradições, verdadeiras ou falsas, em tudo quanto é sitio, criando abominações culturais por toda a parte. Não querendo entrar em detalhes creio que sobre este aspecto poderemos simplesmente reflectir porque é que as “Novas Religiões Antigas” (Wicca por exemplo) de carácter natural, anímico e telúrico têm a esmagadora maioria dos seus praticantes nas grandes cidades, precisamente os sítios mais afastados e desenraizados da mesma natureza que é cultuada por estes e da cultura tradicional dos seus próprios países.
Quanto a línguas sagradas deixem-me aqui também atirar algumas postas de pescada.
De facto existem línguas sagradas e existem coisas que se fazem com elas que não dão para fazer com uma língua qualquer. Creio que o exemplo paradigmático e de mais fácil acesso seja o Hebraico. Uma palavra em Hebraico tem o seu valor Gematrico e não poderá ser simplesmente traduzida para outra língua e continuar a ter o mesmo significado (mas no fundo o mesmo se pode dizer de qualquer outra língua). Quanto ao poder das línguas sagradas também não sou especialista, mas no entanto o seu uso, voltando um pouco atrás, invoca em quem a fala aquele mesmo sentimento de antiguidade, ajuda a obter o estado de espírito e de mente adequado para determinada coisa, (aqui entra sim a tal historia do som, vibração e métrica das palavras, que podem de facto ter efeitos concretos na mente de quem pronuncia), com a vantagem de, como o Hebraico, ter um poder oculto, um significado escondido que, no caso do seu uso em qualquer tipo de ritual religioso, é uma mais-valia. O praticante não está a fazer o ritual para si mesmo, estará a chamar, invocar ou recriar algo de superior, as palavras e a língua que fala não são só para si, é para quem ele chama, e mesmo que seja apenas para si “Em cima como em baixo” – diria Hermes Trimegistro – e o que a língua e a palavra invocam no seu interior invocaram no seu exterior.
No entanto isto não é “independente das crenças que se tem”. Em termos sonoros talvez o seja, da mesma maneira que bombardear o cérebro com ondas alfa (ondas electromagnéticas com 8–12 Hz) durante o sono provoca alguns efeitos reais, mas saber-se o que se está a fazer quando se diz alguma coisa é essencial. Digamos que para transformar vibratoriamente o ser e a consciência é preciso antes estar a vibrar no mesmo modo que a palavra.
A fé é claramente necessária, mas de facto poderá ser auxiliada pelas palavras certas, e quem diz palavras diz língua. A fé por si própria será força do ritual a palavra certa dar-lhe-á forma e direcção. Mas claro que dizer uma palavra só por si de nada serve (talvez para impressionar algumas meninas góticas), será forma sem conteúdo. Uma boa analogia será a do recipiente e do conteúdo, poderemos transportar água nas mãos, de facto podemos, mas se a levarmos num garrafão será muito melhor, também podemos levar pedras dentro do garrafão, mas talvez não seja no melhor recipiente para elas… até podemos levar o garrafão vazio, mas para que é que isso serve?
Mas voltando um pouco atrás, no exemplo de práticas de magia ritual não é qualquer palavra nem língua que poderá ser utilizada… ou aliás, qualquer língua pode, mas não qualquer palavra. Tomemos o exemplo do famoso “Do what thou wilt shall be the whole of the Law” dos Thelemitas. Esta frase tem o seu significado imediato (na verdade tem múltiplos mas isso não interessa aqui), mas na verdade transporta um poder sonoro e gematrico, poder esse que será completamente perdido se simplesmente se traduzir a frase para outra língua. Isso faz com que a maioria dos Thelemitas, independentemente das suas línguas de origem, a usem em Inglês. No entanto poderiam-na usar em qualquer língua desde que conseguissem que a frase mantivesse a mesma métrica, gematria e sonoridade, se não a mesma, alguma equivalente. Isto basicamente é um trabalho complicado mas é possível, e creio que é possível para qualquer palavra de qualquer língua sagrada.
Mas esta é apenas a minha (aparentemente longa) opinião…
devo agradecer ao jose leitão por nos ter esclarecido tão bem, sobre este assunto espinhoso.Ele perspectivou o assunto e acho que merecia ser um post. Concordo que em certas rituais o som é fundamental para que tenha efeito, é um pouco como os nosso nomes - eu respondo se oiço o meu nome e não um parecido....
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