POETAR E FILOSOFAR EM GUSTAVO DE FRAGA, REVELAÇÃO À
LUZ DO SER E DO CONHECER. HERANÇAS, PATRIMÓNIOS E HORIZONTES PARA A EDUCAÇÃO E
CULTURA – A CULMINÂNCIA RELIGIOSA
Emanuel Oliveira Medeiros
Em Gustavo de Fraga, talvez por intuição inata – não à maneira de Descartes nem de Kant –, (vêm distantes no seu destino) abre-se um lance inicial, ao modo não ainda sabido de Hegel, em que a Minerva não levanta voo noturno, mas no nascer e amanhecer da Juventude. Em Hora de Rondas (Ponta Delgada, 1943) parece que há tudo em potência, em fecunda germinação – na “medida”, no sentido do conceito de “dimensão”, de Heidegger – também conceptual, na aceção de conceito, não noção seca, mas conceção, no dinamismo da vida...
(excerto)