terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Na NOVA ÁGUIA nº 33: de António Braz Teixeira...

 

PRESENÇA DO AUTO NO ESPAÇO CULTURAL LUSÓFONO

António Braz Teixeira

1. No seu início, no século XVI, o teatro português demandou duas vias diversas, a primeira na ordem do tempo, a do auto ou do teatro popular e a segunda, um pouco mais tardia, de feição renascentista ou neo-latina.

Iniciada por Gil Vicente, no alvorecer da centúria e por ele dominada até meados da década de 30, a primeira seria prosseguida, depois, por comediógrafos e dramaturgos como Anrique da Mota, Afonso Álvares, António Ribeiro Chiado, Baltasar Dias, António Prestes, Simão Machado e por vários outros autores de menor envergadura, como Jerónimo Ribeiro, Jorge Pinto, João Escobar, António de Lisboa, Sebastião Pires ou Francisco Vaz, de Guimarães e pelos autores desconhecidos de textos religiosos e profanos como o Auto da geração humana, o Auto de Vicente Anes Joeira, o Auto de D. André, o Auto dos Sátiros, o Auto de D. Luís e os turcos ou o Auto do Duque de Florença.

(excerto)