EUGÉNIO
LISBOA – EM NOME DA VERDADE!
Isabel Ponce de Leão
Os e-mails
não mais chegaram; o telemóvel emudeceu. Apagou-se, a voz de uma geração – e.g. João Bigotte Chorão ou
José Augusto-França – que viveu nesta “barraca
com um submarino à porta” (Frei Bento Ventura) lançando, sobre a política e a
cultura, um olhar autêntico, global, valorativo e justamente impiedoso. Também
por ele – digo-o em nome da verdade, porque assim o sinto e a catarse me obriga
–, não somos tão pobres como nos dizem.
Contrarregra, ator e autor também, dispensando ponto, apartes e deixas, eternizou-se neste proscénio de onde partiu a 9 de abril de 2024. Ficaram imensas saudades, o seu exemplo e a sua obra. É Eugénio Lisboa: Vário, Intrépido e Fecundo.
(excerto)