A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Na NOVA ÁGUIA nº 33: sobre Eugénio Tavares...

 

POESIA, FORMAÇÃO E INÍCIO EM EUGÉNIO TAVARES: UMA MEDITAÇÃO A PARTIR DO POEMA A BADINHA

Elter Manuel Carlos

Eugénio de Paula Tavares (1867-1930) foi poeta, escritor, dramaturgo, contista, politólogo, compositor, jornalista e pensador. Nasceu na Vila de Nova Sintra, Ilha Brava, Cabo Verde, a 18 de Outubro de 1867. Filho de Francisco de Paula Tavares e de Eugénia Rodrigues Nozolini, o menino Eugénio foi batizado na igreja de São João Baptista a 5 de Novembro do mesmo ano (1867), pelo cónego vigário Guilherme de Magalhães Menezes. No seguimento do trágico falecimento da sua mãe biológica devido a complicações do parto, e do pai três ou quatro anos depois, Eugénio Tavares é adoptado pela influente família de José Martins de Vera Cruz e D. Eugénia Martins da Vera Cruz Medina e Vasconcelos. Carinhosamente chamada de Badinha por Eugénio, a sua mãe adoptiva, D. Eugénia Martins da Vera Cruz Medina e Vasconcelos, irá acompanhá-lo mediante a presença de um amor maternal absoluto, não sendo por acaso que Eugénio a dedicou a sua primeira publicação em termos de poesia, sob o título “A Badinha”.

(excerto)