A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 1 de julho de 2024

De Pedro Vistas: “A Luz dos Lusos: Ensaios de Filosofia Filosofante a propósito de Luminares da Cultura Portuguesa”


Pedro Vistas é, claramente, um dos espíritos filosóficos mais potentes da mais jovem geração. Alguns dos seus textos que conhecíamos – como os publicados na Revista NOVA ÁGUIA – já o indiciavam suficientemente. Este livro – A Luz dos Lusos: Ensaios de Filosofia Filosofante a propósito de Luminares da Cultura Portuguesa – prova-o cabalmente.

O título e o subtítulo da obra são, a esse respeito, particularmente adequados. Trata-se, com efeito, de uma “filosofia filosofante”, ou seja, de uma “filosofia viva”. O autor dialoga aqui com outros autores “de igual para igual” – o que, se noutros casos seria apenas pretensioso, neste caso é tão-só a melhor forma – melhor dito, a única forma – de mais os iluminar.

José Marinho, o mais potente espírito filosófico de todo o século XX português, escreveu que “quando expomos um pensador devemos dar toda a força ao seu pensamento” – como defendeu ainda, citando Schopenhauer, “tal atitude é, em relação a eles, a mais adequada e é, para o nosso próprio pensamento, a mais proveitosa”. E, por isso, a respeito do seu Mestre, acrescentou enfim: “…certo que na obra de Leonardo Coimbra há sombras. Mas a tarefa da crítica não foi nunca a de diminuir o mais elevado até à altura do mais baixo.”.

Neste seu reluzente livro, Pedro Vistas prova de igual modo ser, nesse aspecto, plenamente marinhiano – pois que também ele “dá toda a força”, ou toda a luz possível, aos autores com quem aqui mais dialoga, nomeadamente: Sophia de Mello Breyner Andresen, Fernando Pessoa, Teixeira de Pascoaes, António Quadros, Agostinho da Silva, Domingos Sequeira e Raul Leal.

Dizemos “mais dialoga” porque, não obstante serem esses os autores de referência deste livro, e que justificam as suas oito partes, muitos outros autores (sobretudo, mas não apenas, da História da Filosofia, a começar pelos Gregos) são igualmente convocados, o que denota bem a sua sólida formação. Em suma: com este seu reluzente livro, Pedro Vistas faz o seu “baptismo de fogo” e prova (aos mais distraídos) que temos entre nós mais um Filósofo. Porque não há muitos – com F maiúsculo –, saudemos pois efusivamente este “nascimento”. A Filosofia Portuguesa – ou Lusófona, como preferimos dizer – bem (de ti) necessita.

Renato Epifânio

- "A Luz dos Lusos: Ensaios de Filosofia Filosofante a propósito de Luminares da Cultura Portuguesa"

MIL/ DG Edições, 2023, 254 pp.

ISBN: 978-989-35021-6-7

Para encomendar: info@movimentolusofono.org

Vídeo da sessão de Apresentação da Obra: https://www.youtube.com/watch?v=tscDKK1xKmU