
2. No nosso actual modelo civilizacional, o regime demo-liberal, ou partidário, é, decerto, o mais adequado. Contra ele, lembro-me sempre do repto agostiniano: “Não sejas parte, mas inteiro”. Mas adiante…
3. Dito isto, o que se passou na sexta-feira na Assembleia República foi inadmissível. Dezenas de deputados de vários partidos faltaram a uma votação importante, a ponto da líder do PSD se ter sentido na obrigação de repreender publicamente os deputados do seu partido.
4. Nada, contudo, que surpreenda. Como se sabe, os deputados são tratados como mentecaptos. Em nome da “disciplina partidária”, são, na maior partes das vezes, obrigados a votar segundo as directrizes dos seus partidos e não segundo a sua consciência. Depois, não admira que eles se portem como adolescentes, “baldando-se” o mais que podem…
Qual regime?
ResponderEliminarSer deputado hoje significa não vender o corpo mas a alma ao diabo.
Ser deputado hoje significa ser o mais baixo e reles humano que habita a pólis.
Como é possível haver um partido que vote a 100% em questões cuja maioria dentro desse partido é contra.
Num mundo normal dir-se-á no futuro:
Porque se acabou com a mais vil das actividades humana: a de ser deputado porque não exercia actividade alguma.