
Recentemente, o Ministro da Cultura do Governo Português, José António Pinto Ribeiro, teve, na Sorbonne, uma cimeira com os seus homólogos da União Europeia. Tema: a defesa da pluralidade das línguas no espaço europeu. Até pelo tema, todos os Ministros fizeram questão de falar na sua respectiva língua nacional. Todos, não. Quando chegou a vez do “nosso” Ministro, começou por falar em francês, depois em inglês, e, finalmente, fez o grosso da sua intervenção em alemão, dado que, como alegou, o alemão era a sua “língua mãe”.
Agora, apenas duas perguntas:
1 - Como é possível isto acontecer?
2 - Como é possível isto não ser devidamente denunciado?
Neste país, neste tempo, cada vez mais, tudo é possível…
No que diz respeito à pasta da cultura, nunca houve um representante à altura do cargo... basta ver a perda de valores culturais que temos vindo a perder ao nível das tradições populares.
ResponderEliminarSerá um agente infiltrado do PNR?
ResponderEliminarEstranho não ter falado chinês!
ResponderEliminarAh, sim,,, era europeia!
É ele um "Pinto Ribeiro", e naturalmente que "pinto" ainda não é um galo, nem "ribeiro" rio.
Será por isso?
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ResponderEliminarA ser verdade este acontecimento, José António Pinto Ribeiro deverá ser demitido de imediato.
ResponderEliminarNão é admissível que o ministro da cultura vá "exibir" os seus "dotes plurilinguísticos" em deterimento dos valores culturais do país que representa. Mais grave ainda é o contexto em que tal aconteceu.
Caro Renato:
ResponderEliminarNo fundo, no fundo, tu sabes quais são as (verdadeiras) respostas às tuas perguntas.
José António Pinto Ribeiro é apenas mais um político pertencente, ou ligado, ao PS que faz questão em não utilizar o português em encontros internacionais (não lusófonos) – neste âmbito, dois exemplos máximos são Jorge Sampaio e António Guterres. É possível isto acontecer porque, no fundo, no fundo, eles são «estrangeirados» do pior tipo – não gostam de Portugal e dos portugueses e, tal como o Sr. Sousa (falo do actual primeiro ministro), tanto se encarniçam em «formatar» o país à força, não querendo saber da sua identidade e idiossincrasia (sim, são uns idiotas), invariavelmente apontando como exemplos a seguir outros países, sejam eles a Finlândia ou a Irlanda.
E isto não é «devidamente denunciado» porque, sinceramente, e de um modo geral, o jornalismo em Portugal não tem um nível médio aceitável. Há «colegas» meus que não merecem as carteiras profissionais que usam – falham vergonhosamente neste como noutros assuntos.
E, enfim, só tu, Renato, e todos os outros proponentes de uma «mais rápida implementação do acordo ortográfico» é que podem ficar surpreendidos com a atitude de Pinto Ribeiro. Não quero acreditar que vocês são assim tão ingénuos. A mim não me surpreendeu: quem tanto se empenha em alterar artificialmente a forma de escrever o seu (?) idioma também prefere exprimir-se em outros. São duas faces da mesma moeda, duas maneiras de demonstrar o mesmo desprezo pela língua portuguesa. Desprezo que eu sei que tu não sentes, que vocês (os que no MIL e na Nova Águia se dizem a favor do acordo) não sentem. E é por isso que se mantém o meu espanto por vocês, na prática, estarem com gente desta (baixa) índole do mesmo lado da «barricada». Mas ainda não perdi a esperança de vos ver a mudar de opinião e de posição.
Cumprimentos,
OdS
Caro Octávio
ResponderEliminarCompletamente de acordo com o que começas por dizer...
Quanto ao último parágrafo, garanto-te que há gente de "baixa índole" nos dois lados da barricada...
Mas tu sabes que para mim o Acordo não é uma questão essencial. Parece-me, tão-só, um bom instrumento estratégico para a promoção da convergência lusófona...
Abraço MIL