A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 25 de agosto de 2019

Sobre Afonso Botelho, na NOVA ÁGUIA 24...


APOLOGIA E HERMENÊUTICA NA OBRA DE AFONSO BOTELHO | António Braz Teixeira
AFONSO BOTELHO SEMI-INÉDITO | António Cândido Franco
AFONSO BOTELHO NO 57: MOVIMENTO DE CULTURA PORTUGUESA | Artur Manso
EDUCAÇÃO E SAUDADE EM AFONSO BOTELHO | Emanuel Oliveira Medeiros
HUMANISMO ESPERANÇOSO DE AFONSO BOTELHO | Guilherme d’Oliveira Martins
À MEMÓRIA DE AFONSO BOTELHO | J. Pinharanda Gomes
AFONSO BOTELHO: TESTEMUNHO BREVE | Joaquim Domingues
AFONSO BOTELHO, UM ARISTOCRATA EXEGETA DE D. DUARTE | José Almeida
TESTEMUNHO E HOMENAGEM A AFONSO BOTELHO | José Esteves Pereira
MITO E MITOS FUNDANTES: A POSSIBILIDADE DO DISCURSO DA SAUDADE | Luís Lóia
O TEMA DA SAUDADE NA TEORIA DO AMOR E DA MORTE DE AFONSO BOTELHO | Manuel Cândido Pimentel
AFONSO BOTELHO: DA RAZÃO E DO CORAÇÃO | Maria de Lourdes Sirgado Ganho
AFONSO BOTELHO, DO PENSAMENTO À ESCRITA FICCIONAL NO 57: UMA ABORDAGEM DO CONTO O INCONFORMISTA | Maria Luísa de Castro Soares
A FICÇÃO DE AFONSO BOTELHO | Miguel Real
DA FILOSOFIA COMO “SABEDORIA DO AMOR”: ENTRE JOSÉ MARINHO E AFONSO BOTELHO | Renato Epifânio
A RENÚNCIA DO MAL NA METAFÍSICA CRISTÃ DA REDENÇÃO DE AFONSO BOTELHO | Samuel Dimas
SOBRE A MÓNADA HOMEMULHER EM AFONSO BOTELHO | Teresa Dugos-Pimentel

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

4 de Fevereiro: Colóquio do Centenário do Nascimento de Afonso Botelho



Colóquio do Centenário do Nascimento de Afonso Botelho
4 de Fevereiro de 2019 | Palácio da Independência (Salão Nobre)

Programa
09h30 | SESSÃO DE ABERTURA
09h40 | CONFERÊNCIA I
António Braz Teixeira | APOLOGIA E HERMENÊUTICA NA OBRA DE AFONSO BOTELHO
10h10 | PAINEL I
Manuel Cândido Pimentel | O TEMA DA SAUDADE NA TEORIA‎ DO AMOR E DA MORTE DE AFONSO BOTELHO
Maria de Lourdes Sirgado Ganho | DO CORAÇÃO E DA RAZÃO EM AFONSO BOTELHO
Miguel Real | A FICÇÃO EM AFONSO BOTELHO
Teresa Dugos Pimentel | SOBRE A MÓNADA HOMEMULHER EM AFONSO BOTELHO
11h30 | INTERVALO
11h40 | PAINEL II
Emanuel Oliveira Medeiros | EDUCAÇÃO E SAUDADE EM AFONSO BOTELHO: CONHECIMENTO, CULTURA DOS MESTRES E CIVILIDADE
Jorge Rivera | O LIMIAR DA VISÃO E A MODERNIDADE DO OLHAR: ESTÉTICA E ENIGMÁTICA NA PINTURA DOS “PRIMITIVOS PORTUGUESES”
José Almeida | AFONSO BOTELHO, UM ARISTOCRATA EXEGETA DE D. DUARTE
Mendo Castro Henriques | AFONSO BOTELHO E A UTOPIA POLÍTICA
13h00 | ALMOÇO
14h30 | TESTEMUNHOS
José Esteves Pereira, Joaquim Domingues, Pinharanda Gomes e Rodrigo Sobral Cunha
15h10 | CONFERÊNCIA II
Guilherme d'Oliveira Martins | AFONSO BOTELHO E O CENTRO NACIONAL DE CULTURA
15h40 | PAINEL III
António Cândido Franco | AFONSO BOTELHO DESCONHECIDO
Elísio Gala | O ABC DA LEALDADE
Paulo Borges | RELIGIÃO DO AMOR E SAUDADE A PARTIR DE AFONSO BOTELHO
16h40 | INTERVALO
16h50 | PAINEL IV
Luís Lóia | MITO E MITOS FUNDANTES: A POSSIBILIDADE DO DISCURSO DA SAUDADE
Renato Epifânio | DA FILOSOFIA COMO “SABEDORIA DO AMOR”
Samuel Dimas | A REFLEXÃO DE AFONSO BOTELHO SOBRE “A RENÚNCIA CRISTÔ
17h50 | INTERVALO
18h00 | LEITURA INTERPRETADA E COMENTADA DA PEÇA O HÁBITO DE MORRER, DE AFONSO BOTELHO (direcção de Jorge Castro Guedes; com Adérito Lopes, Ângela Pinto, Guilherme Filipe, Lúcia Maria e Paulo Lages)
19h30 | ENCERRAMENTO

domingo, 3 de maio de 2009

Maio, na fundação das coisas

Por mais do que um modo se nomeava a cidade, na língua latina: civitas e urbs.

A primeira, civitas, equivalente a polis, em grego, admitia um sentido político-jurídico e deu assim raiz a civismo. A segunda, urbs, significava o que hoje significa cidade, como local e população, modo de viver diferente e até oposto a rur - a cidade e a província dos nossos dias (...)

Não nos fixemos demasiado nessa simetria de contrários, porque nem a civitas se definia por esta oposição, sendo ela o verdadeiro pólo de atracção e movimento, nem a urbs ficava retida no confronto com a província e com a ruralidade.

Civitas e urbs têm a sua coincidência essencial, quando a geometria, o espaço delimitado, em virtude dos princípios que delimitam, sagra ou sacraliza a civitas. Nesse momento, ou a partir desse princípio, o espaço trasnforma-se no lugar próprio das pessoas que ali viviam, sob a protecção e abominação dos seres superiores a quem prestavam culto, segundo a lei que o mesmo princípio ditava. Urbs significaria a manifestação visível do que na cidade é invisível.

Mas na cidade de hoje, conforme nos objectaria o senso comum, tudo é ainda mais visível, porque ela se nos apresenta com o volume dos corpos, das construções, dos processos mecânicos de movimento, dos equipamentos de poder, de tantas outras coisas que nos agridem citadinamente em vez de nos unirem civicamente.

Mas o senso comum que não vê senão o que é visivelmente comum, continua a urbanizar ou na total promiscuidade das imagens, ou, quanod muito, segundo razões de ordem social e estética que não têm em conta, como na cidade antiga, um desenvolvimento coerente do direito privado, familiar, às coisas públicas, entre as quais, como seu princípio ou centro, as que o culto protegia como divinas.

Por mais que os tempos mudem, o arquétipo não pode ser alterado. De outro modo, e por muito louváveis que sejam os critérios de sanidade e de manutenção da vida em comum, traçar-se-á um local, mas nunca uma urbe. Esta procura coincidir com a civitas naquele centro análogo dos seres visíveis e invisíveis que a compõem. Será um centro de apoio do movimento que eleva de urbe a orbe.

Não será necessário especificar demasiado nas páginas da história exemplos dessa equidistância espiritual. Grécia e Roma são as que melhor conhecemos porque também lhes pertencemos nesse trânsito expansionista de urbe a orbe.

Aliás, não é por acaso que as duas palavras estão foneticamente tão próximas e que, graficamente, difiram apenas ao completar-se o movimento circular da primeira letra. Os vários significados de orbis confirmam a ideia contida no movimento circular, quer pelo prato da balança da justiça, do escudo na guerra, do anel da aliança, do olho de visão, do espelho da reflexão, da órbita ou do movimento circular.

Perdeu-se em Portugal o conhecimento da relação entre o símbolo e o simbolizado (...)"

Afonso Botelho, Origem e actualidade do civismo (1979)